Cândido Rondon, ou como é mais conhecido, Marechal Rondon.
É sobre ele e o telégrafo o alvo deste post.
Rondon, descendente de índios e portugueses, nasceu em Mimoso/Mato Grosso, foi militar, formou-se engenheiro militar e era bacharel em ciências físicas, naturais e matemáticas.
Em 1889 foi nomeado ajudante da Comissão de Construção das Linhas Telegráficas de Cuiabá a registro do Araguaia. Mais tarde, em 1892 assumiu a chefia do distrito telegráfico de Mato Grosso, daí em diante chefiou a construção de diversas linhas telegráficas no interior do Brasil, que foram identificadas como Comissão Rondon.
Cândido não mediu esforços para a construção dessas linhas, levando dentro do país integração e comunicação. Também fez grandes pesquisas sobre as àreas em que as linhas atingiam, conheceu tribos indígenas, registrou novos rios, etc. Por esses grandes feitos foi homenageado e condecorado.
Em 1912 foi promovido Coronel após pacificar os índios Caingangues, também foi diretor do Serviço de Proteção aos Índios e Localização dos Trabalhadores Nacionais.
Atuou em grandes missões com o objetivo de inspecionar as fronteiras brasileiras.
Publicou o livro Índios do Brasil, o contato com os índios inspirou-lhe a seguinte frase, que seguiu para toda vida "Morrer, se preciso for; Matar, nunca."
Aos 90 anos recebeu do Congresso Nacional o título de Marechal, dois anos depois faleceu.
Em sua homenagem, o dia 5 de maio (dia em que nasceu) foi escolhido para o Dia Nacional das Comunicações.
Através desse resumo (que por sinal foi resumidíssimo) da vida de Marechal Cândido Rondon, podemos observar que ele foi extremamente importante para a história do nosso país. Para chegarmos aonde estamos também.
De forma sempre pacífica, manteve o contato com os índios, em que até publicou um livro.
Recebeu muitas homenagens e condecorações como já foi dito antes, e todas, muito merecidas.
Recebeu muitas homenagens e condecorações como já foi dito antes, e todas, muito merecidas.
Foi quem não viu fronteiras para ligar as pessoas, quem buscou a comunicação entre todos, quem levou um pouco do que era a tecnologia na época, quem lutou pela comunicação.
Fontes:
Funai. Disponível em <http://www.funai.gov.br/indios/personagens/rondon.htm> Acesso em: 14/4
Disponível em: <http://www.brasil.gov.br/sobre/historia/personagens-historicos/marechal-rondon-1865-1958> Acesso em: 14/4